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Crítica | “Demolidor: Renascido – 1X07: Arte pela Arte” (2025)

  • Foto do escritor: Igor Biagioni Rodrigues
    Igor Biagioni Rodrigues
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Ruindade pela ruindade…

Por Igor Biagioni Rodrigues.

Demolidor Renascido episódio 7 Arte pela arte
"Demolidor: Renascido"- Disney/Marvel/Divulgação

Se na crítica dos episódios anteriores eu havia dito que a série não conseguia sair da mediocridade, este episódio veio mostrar que ela pode, sim, ser algo além do medíocre. Ela pode ser bem ruim. Estamos diante de um episódio com um roteiro extremamente conveniente, fraco, preguiçoso e didático demais. Isso sem contar que apela para a violência na tentativa de esconder toda essa péssima qualidade narrativa — e ainda acaba desperdiçando um personagem que, convenhamos, poderia render bem mais.


Comecemos por aquilo que, no primeiro episódio, até entendi, mas que agora só parece piorar as coisas. Foggy e Karen foram retirados de cena (e da série) em menos de quinze minutos com o intuito de a produção mostrar que aquilo era uma nova história — que, sim, possuía ligações com o passado, mas não precisava mais dele. Ok, entendido. O problema é que os novos personagens de apoio não sustentam nem um graveto. Uma nova sócia para Matt que não tem importância narrativa nenhuma, um policial que só serve para questionar o retorno do Demolidor e, por último, a doutora Heather Glenn, que, além de ser a namorada do Demolidor, terapeuta do casal Fisk e também do Muse, mostra sua serventia nessa grande trama: ser a dama em perigo.


Como já disse anteriormente, o Muse é um personagem com muito potencial. No entanto, aqui o “coitado” sofre. Protagoniza uma cena medonha, com uma montagem acompanhada de texto duplo explicando suas façanhas, comportamentos e habilidades marciais da maneira mais escrachada possível. E, no fim, ele só serve para atacar novamente uma pessoa ligada ao Demolidor, levar uma surra do mesmo e acabar morrendo. Sim, novamente um potencial grande vilão sendo desperdiçado. Bem-vindo ao MCU, Demolidor!


Em contrapartida, temos Vincent D’Onofrio protagonizando as boas cenas do episódio em questão: a conversa com seus asseclas sobre o retorno do Demolidor e a morte de Luca ao maior estilo “Poderoso Chefão”.


Infelizmente, nada salva este episódio, com um péssimo roteiro, didático demais, que eleva o nível de violência com o intuito de ser chocante e esconder a falta de qualidade narrativa. “Arte pela arte” demonstra cada vez mais que essa colcha de retalhos em que a série se transformou atrapalhou tudo e, infelizmente, acho difícil que esse renascimento do Demolidor possa gerar algum fruto realmente bom em seu final…


Para quem só se importa com números:

Nota- 4/10.


Ficha Técnica:

Título Original: Daredevil: Born Again 1X07: Art for Art’s Sake

País de Origem: Estados Unidos

Showrunner: Dario Scardapane

Roteiro: Jill Blankenship

Direção:  David Boyd

Classificação: 18 anos

Duração: 43 min.


Elenco:

Charlie Cox

Vincent D’Onofrio

Margarita Levieva

Zabryna Guevara

Nikki M. James

Genneya Walton

Arty Froushan

Michael Gandolfini

Clark Johnson

Ayelet Zurer

Michael Gaston

Hamish Allan-Headley

Camila Rodriguez

Ruibo Qian

Lou Taylor Pucci

Hunter Doohan

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